domingo, 24 de outubro de 2010

Museu

Para existir futuro deve haver o presente e o passado, além disso,  sabe-se que as ações do presente possuem consequências, mas o fator mais relevante é a influência que o passado exerce no futuro, como o filho que é a cópia do comportamento do pai. Mas será que essa influência é sempre positiva? E se esse pai for violente? Concerteza, não, predominantemente, não, pois, historicamente a humanidade foi melhorando. Entretanto, hoje, o homem voltou a piorar, já que as influências do passado já estão atuando no presente.
Um exemplo disso é o confronto que ocorreu no Iraque, refletindo-se bem o contexto em que ele se insere, este não deve ser comparado com o movimento nazista. Contudo, o pó usado na maquiagem presente nos bastidores de ambos é o mesmo, ou seja, nos dois, as potências envolvidas (antes a Alemanha, agora os Estados Unidos), se utilizam da influência nos meios de comunicação de massa para criar um conceito cerceado e/ou equivocado daqueles que eles atacam, causando uma inimizade mundial em relação aos seus adversários.
O que está sendo mostrado é que estratégias antieticas tomadas por líderes mundias sempre inspiram outros, um segundo exemplo disso foi a atitude de Constantino de mudar o que havia sido registrado realmente como história de Jesus, que era um homem mortal e casado, transformando-o em filho do Espírito Santo, e solteiro. Modificar uma história para torná-la aceita e economicamente proveitosa já foi utilizado para a criação  de diversas religiões, como o islamismo, que teve o alcorão como livro sagrado, uma outra influência: a criação de livros sagrados.
Sendo assim, tudo o que já foi citado mostra que as lições do passando orientam o futuro, e mesmo que este se transforme, a hierarquia familiar, a velha história passada de avô para pai, de pai para filho, fazem com que o futuro  continue estacionado no antigo, que o futuro seja ainda mais dependente, já que por mais que não se queira, o agora, daqui a um segundo pode virar o ontem, e o segundo, depois deste segundo anterior, ainda não será um novo amanhã, ou seja, quem vive de passado definitivamente não é museu.

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